Frentas debate estratégia de atuação sobre a PEC emergencial

Texto deve ser apreciado no Congresso ainda esta semana

A chamada PEC Emergencial foi tema da reunião da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) realizada nesta segunda-feira (22). O grupo discutiu a atuação das entidades com relação ao texto e vai elaborar um documento com referências técnicas pertinentes ao tema.

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 186/2019, senador Márcio Bittar (MDB-AC), deve encaminhar o parecer sobre o assunto ao sistema do Senado em breve, mas uma minuta não oficial já foi encaminhada aos líderes da Casa. A votação no Senado Federal está prevista para a próxima quinta-feira (25). Até lá, o texto ainda pode passar por alterações.

A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, defendeu que o texto final deve preservar as carreiras de Estado e as prerrogativas da magistratura e do Ministério Público. “Estamos dialogando com o Congresso Nacional sobre a proposta. Nos preocupamos com a desnaturação das carreiras e não deixaremos que o Poder Judiciário seja atacado”, disse.

A Pec Emergencial dá ao governo a possibilidade de cortar gastos obrigatórios quando as despesas atingirem determinado patamar e cria mecanismos de ajuste fiscal para União, estados e municípios. Em outubro, a Frentas se reuniu com Bittar para expor suas preocupações e defender as carreiras que representa.

Frentas defende prerrogativas da magistratura e do Ministério Público em publicidade na GloboNews

Vídeo será veiculado durante o mês de fevereiro e explica as vedações à carreira

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) produziu uma peça publicitária em que explica o papel, as vedações e as garantias dos servidores das respectivas áreas. O vídeo é veiculado no canal GloboNews, em fevereiro serão nove inserções. O grupo une forças e trabalha para melhorar o sistema de Justiça brasileiro.

Assista ao vídeo:

O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre as restrições impostas às carreiras para garantir a independência e a segurança jurídica. São elas a impossibilidade de advogar mesmo sendo bacharéis em Direito; de filiação a qualquer partido político ou de exercer atividades político-partidárias; e o pagamento de tributos equivalentes a quase metade da remuneração salarial.

A Frentas reúne as principais entidades de classe da magistratura e do Ministério Público. Representa cerca de 40 mil membros. O grupo é responsável por dialogar com os demais poderes públicos – Congresso Nacional e Executivo – para defender a prerrogativas das carreiras.

Renata Gil assumirá a coordenação da Frentas

Decisão foi ratificada nesta segunda-feira (3) em primeiro encontro híbrido do ano

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) definiu a nova coordenadoria do grupo nesta terça-feira (3). A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, assumirá o cargo. A transição está prevista para março, em formato e data a serem definidos.

A reunião foi a primeira do ano a ser realizada de forma hibrida – presencial e on-line em Brasília. O presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Manoel Murrieta, é o atual coordenador. A secretária-geral da AMB, Julianne Marques, representou a entidade no encontro.

O grupo defendeu interesses da magistratura diante dos desafios a serem enfrentados em 2021, no contexto da pandemia da covid-19 e das reformas que tramitam no Congresso Nacional. Ademais, o planejamento de ações para este ano e a campanha institucional para a Globonews, que deve ser finalizada em abril, também foram abordados.

Também participaram do encontro o presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal e dos Territórios (Amagis-DF), Sebastião Coelho; o presidente da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Trajano Sousa de Melo; a presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Noemia Porto; o diretor de Assuntos Institucionais da Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM) e subprocurador-geral de Justiça Militar, Edmar Jorge de Almeida; o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Fábio George Cruz Nóbrega; o primeiro vice-presidente da Conamp, Tarcísio Bonfim; e o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Eduardo André Fernandes.

Frentas traça metas para 2021; reformas econômicas e aproximação dos novos presidentes das Casas Legislativas estão no radar

Primeira reunião do ano foi virtual por causa da pandemia de covid-19

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) se reuniu na tarde desta segunda-feira (25) para traçar os objetivos a serem debatidos em 2021. Esta foi a primeira reunião do grupo neste ano. A Frentas continuará acompanhando de perto a movimentação da Reforma Administrativa, da Proposta de Emenda à Constituição 186/2019 -conhecida como PEC Emergencial- e das reformas econômicas que visam abrir espaço no Orçamento e tramitam no Congresso Nacional.

No encontro virtual também foram debatidas a Lei n°8.429/92 – conhecida como Lei de Improbidade Administrativa- e a chamada LGPD Penal que regulamentará o tratamento de dados pessoais para segurança pública, defesa nacional e investigação de infrações penais. O grupo também acompanhará as eleições para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que ocorrerão no início de fevereiro.

Em 2020, a Frentas se reuniu por diversas vezes para defender as prerrogativas da carreira de Estado. Dialogou com o Parlamento e com o Governo Federal para evitar quaisquer mudanças que atinjam os direitos da magistratura e do Ministério Público. A AMB acompanhou de perto as propostas entregues pelo governo e defendeu as prerrogativas básicas da magistratura: irredutibilidade, inamovibilidade e independência.

Leia abaixo alguns dos principais encontros da Frentas em 2020:


Mahila Lara

Assessoria de Comunicação da AMB

Frentas defende prerrogativas das carreiras de Estado no Senado

Grupo se reuniu com senador Fernando Bezerra e debateu PEC Emergencial

A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, e integrantes da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) se reuniram na manhã desta terça-feira (8) com o líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra (MDB-PE). Na reunião, foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição Emergencial (PEC) 186, conhecida como PEC Emergencial. Bezerra afirmou que o parecer oficial será apresentado ainda hoje (08) e tem previsão para ser votado em plenário na próxima semana.

A AMB trabalha desde o início do ano para assegurar que o funcionalismo público não seja prejudicado e garantir as prerrogativas das carreiras de Estado. A entidade se reuniu com deputados e senadores apresentando notas técnicas e propostas de alterações ao texto.

A entidade entende que o texto original da PEC interfere na independência do Judiciário, além de violar a garantia individual de irredutibilidade remuneratória. A elaboração orçamentaria do Poder Judiciário de forma autônoma é outorgada pela Constituição, desde que respeitados os limites fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do período.

A PEC Emergencial institui medidas de ajuste fiscal caso as operações de crédito excedam à despesa de capital da União, ou as despesas correntes superem 95% das receitas correntes de estados e municípios. O texto original prevê mudanças no controle de gastos de pessoal e condiciona os Poderes Legislativo e Judiciário ao mesmo percentual de limitação de empenho que tenha sido aplicado no Poder Executivo.


Mahila Lara

Assessoria de Comunicação da AMB

Frentas debate impactos do PLP 101 na autonomia financeira dos estados

Texto retoma pontos do novo Plano Mansueto

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) debateu o impacto do Projeto de Lei Complementar (PLP) 101/2020, que trata da autonomia financeira dos tribunais brasileiros. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, retorna e altera pontos do parecer original do novo Plano Mansueto.

Durante a reunião foi acordado que a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), representada pelo Frentas, se encontrará com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE) nesta terça (8), para defender a autonomia financeira dos tribunais.

Além da presidente da AMB, Renata Gil e do coordenador do Frentas, Manoel Murrieta, também participaram do encontro da Frentas: Fábio George (ANPR), Marília Guedes (Amagis-DF), José Carlos Couto de Carvalho (AMMPM), Luiz Antonio Colussi (Anamatra), Trajano Melo (AMPDFT) e José Antonio Vieira (ANPT)

 

Entenda o PLP

O PLP 101/2020 estabelece o Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal e o Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal. O projeto também propõe alterações na Lei nº 9.496, de 1997; Lei Complementar 156, de 2016; na Lei nº 12.348, de 2010; na Medida Provisória nº 2.185-35, de 2001; no Regime de Recuperação Fiscal (RRF); e nas Medidas de Reforço à Responsabilidade Fiscal.

A preposição adapta o texto original do plano do ex-secretário do Tesouro Nacional. A intenção é modificar as regras para possibilitar que estados e municípios renegociem dívidas em troca de ajustes fiscais.


Melissa Duarte

Assessoria de Comunicação da AMB

Reunião da Frentas aborda eleições e reformas do governo

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) se reuniu na tarde desta segunda-feira (9) para debater eleições, reforma administrativa e PEC Emergencial. A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, participou do encontro. O grupo aprovou a realização de um novo vídeo sobre as eleições para o Tribunal Superior Eleitoral […]

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) se reuniu na tarde desta segunda-feira (9) para debater eleições, reforma administrativa e PEC Emergencial. A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, participou do encontro.

O grupo aprovou a realização de um novo vídeo sobre as eleições para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e defendeu interesses da magistratura em relação à reforma administrativa e PEC Emergencial. “É importante que a gente não esmoreça com o trabalho. A AMB fez uma nota técnica muito robusta [sobre os temas], um trabalho muito bem feito que vou aprovar nesta semana”, afirmou a presidente da AMB.

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Melissa Duarte
Assessoria de Comunicação da AMB

Frentas se reúne com governador do Acre para tratar sobre a PEC Emergencial

Daniel Bomfim, diretor de Assuntos Legislativos, representou a AMB

Autoridades que participaram da reunião | Ascom Frentas

 

O diretor de Assuntos Legislativos e presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), Danniel Bomfim, representou a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em uma reunião da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) com o governador do Acre, Gladson Cameli (sem partido). O encontro ocorreu em Brasília, na tarde desta terça-feira (3).

As autoridades conversaram sobre Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, conhecida como PEC Emergencial, que cria mecanismos de ajuste fiscal. O assunto é uma das pautas prioritárias no Congresso Nacional. Em 15 de outubro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ser impossível aprovar um Orçamento para 2021 sem votar o texto.

Danniel Bomfim avaliou a conversa com Cameli como positiva e defendeu as carreiras de Estado. “Conversamos com o governador para explicar as peculiaridades da Magistratura e do Ministério Público para explicar como a PEC nos atinge”, disse Bomfim. “O governador se comprometeu a nos ajudar neste pleito. As carreiras de Estado precisam ter preservadas sua independência para que a democracia seja valorizada. Uma magistratura e um Ministério Público forte são a certeza de uma democracia forte”, pontuou.

A Frentas tem se reunido com autoridades para debater a PEC Emergencial. Em 21 de outubro, a presidente da AMB, Renata Gil, conversou com o relator da proposta, senador Márcio Bittar (MDB-AC). Na ocasião, a magistrada falou da sua preocupação com a desnaturação das carreiras de Estado e da importância de dialogar com o Congresso Nacional sobre os temas que tramitam nas Casas Legislativas. Leia mais aqui. 

Também participaram da reunião desta tarde os representantes das associações que representam a magistratura e o Ministério Público; o presidente da Conamp, Manoel Murrieta; o primeiro vice-presidente, Tarcísio Bonfim; a procuradora-geral do MP do Acre, Kátia Rejane; o procurador de Justiça do Acre, Sammy Barbosa.


Mahila Lara

Assessoria de Comunicação da AMB

AMB e Frentas se reúnem com ministro Jorge Oliveira para tratar da licença prêmio de servidores

Autoridades também conversaram sobre a reforma administrativa

Reunião da Frentas com o ministro Jorge Oliveira | Ascom AMB

 

No dia do servidor público, a AMB e representantes da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) se reuniram com o ministro Jorge Oliveira (Secretaria Geral da Presidência da República) para conversar sobre o Projeto de Lei Complementar (PLC) 148, que restabelece a contagem do tempo de licença prêmio para servidores públicos. A reunião foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feira (28). As autoridades também conversaram sobre a reforma administrativa que tramita no Congresso Nacional.

O ministro Jorge Oliveira sinalizou que o pleito é justo e que os trâmites de viabilidade do projeto serão observados. “Temos um caminho político de trâmite dentro do Congresso Nacional, mas é um projeto viável. Devemos sobressaltar a importância das carreiras públicas de Estado para a sociedade e a democracia”, afirmou o ministro da Secretaria Geral.

A presidente da AMB, Renata Gil, reforçou que a AMB luta pela não interrupção da contagem de tempo de licença prêmio dos magistrados. “A proposta é que as contas do governo sejam preservadas mediante o adiamento de eventuais pagamentos, mas que não se prejudique a contagem do tempo de serviço. A conversa com o ministro, como sempre, foi muito produtiva”, disse.

O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), autor do projeto, disse que já conversou com o Ministério da Economia e que o projeto tem o aval da pasta. “A reunião com o governo aqui no Planalto foi profícua. Já ter o apoio do governo, que tem uma base forte no Congresso, é muito bom. Saio daqui muito otimista que o projeto tramite e seja aprovado”, disse.

O deputado explicou que por causa da pandemia, o tempo de serviço dos 19 meses após a decretação do estado de calamidade não está sendo computado para os servidores públicos para efeito de alguns direitos que polícias, bombeiros, professores, procuradores e juízes possuem. O projeto de Derrite aceita o congelamento salarial, mas pede que o tempo de serviço para esses direitos continue sendo contado.

O texto já foi apresentado na Câmara dos Deputados. Agora, o deputado Derrite busca apoio no Congresso para que os líderes entrem em um consenso e peçam um requerimento de urgência para que seja apreciado pelas Casas Legislativas.

Também estavam no encontro representantes da Associação dos Magistrados Paulistas (Apamagis) e da Associação Paulista do Ministério Público (APMP) que acionaram o deputado Derrite para a reunião.


Mahila Lara

Ascom AMB

Frentas divulga nota em defesa da ordem constitucional

Entidades manifestam preocupação com declarações que atacam a Constituição Federal, o Judiciário e a democracia

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) divulgou nota nesta segunda-feira (26) sobre ataques à Constituição Federal de 1988 e ao Poder Judiciário. As entidades manifestaram preocupação com declarações que atacam o Judiciário, a democracia, os direitos e as garantias fundamentais. Para a Frentas, em momentos de crise deve-se preservar os princípios fundamentais da República.

Baixe o documento em pdf.

Eis a íntegra:

“Nota pública:

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) vê com preocupação declarações que atacam a Constituição Federal, o Poder Judiciário e os direitos e garantias que fundamentam o Estado de Direito.

O intento de conduzir medidas fora do estabelecido pela Constituição denota a intenção de cercear a autonomia e a independência dos membros do Judiciário para a fiscalização e a aplicação da lei. Em momentos de crise, os princípios fundamentais da República devem ser preservados, como a pluralidade política, a separação harmônica entre os Poderes e as prerrogativas dos integrantes do sistema de Justiça. Não há solução para crises fora da ordem constitucional.

É dever de todos defender a Constituição da República, as instituições e a democracia, sob pena de retrocesso de conquistas inerentes ao próprio Estado Democrático de Direito.

A Frentas seguirá atuando, com todos os meios possíveis, para assegurar a preservação e o cumprimento da Constituição e da lei.

Brasília-DF, 26 de outubro de 2020.

Manoel Victor Sereni Murrieta
Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) Coordenador da Frentas

Renata Gil de Alcantara Videira
Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)

Trajano Sousa de Melo
Presidente da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT)

Noemia Aparecida Garcia Porto
Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)

Eduardo André Brandão de Brito Fernandes
Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)

José Carlos Couto de Carvalho
Presidente da Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM)

Marília Garcia Guedes
1ª Vice-Presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis- DF)”