Frentas: nota pública em defesa da democracia brasileira

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), composta pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público  (Conamp), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), […]

Frentas - PEC Emergencial

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), composta pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público  (Conamp), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM) e Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios (AMAGIS-DF), entidades de classe de âmbito nacional que congregam mais de 40.000 juízes e membros do Ministério Público em todo o país, vem manifestar seu repúdio às declarações do Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) feitas em entrevista em que cogita a possibilidade de instituição de um “novo AI-5” como resposta a manifestações políticas.

O Ato Institucional nº 5, conhecido como AI-5, representou um grave ataque à democracia e aos direitos fundamentais, com suspensão de direitos políticos e de garantias constitucionais, imposição de censura à imprensa e aos cidadão brasileiros e de toques de recolher, demissões e perseguições, intervenção em Estados e Municípios e fechamento do Congresso Nacional, com cassação de mandato de parlamentares.

A fala do parlamentar, ao evidenciar graves intenções autoritárias de retorno de atos como o AI-5, constitui um verdadeiro ataque ao Estado Democrático de Direito, além de ser totalmente incompatível com a ordem constitucional vigente desde 1988, atentando contra os princípios da República Federativa do Brasil e contra os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros.

É inaceitável que um membro do Congresso Nacional, abusando da sua imunidade parlamentar, flerte com instrumentos antidemocráticos e ditatoriais de um dos períodos mais sombrios da história brasileira. Por essas razões, as associações da Frentas, acima consignadas, repudiam as declarações do parlamentar em questão, reafirmando seu compromisso com a democracia brasileira e com o respeito aos Poderes, às instituições e ao direitos e garantias fundamentais do povo brasileiro.

Brasília, 1º de novembro de 2019.

Jayme de Oliveira
Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)

Ângelo Fabiano Farias da Costa
Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) Coordenador da Frentas

Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto
Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp)

Noêmia Aparecida Garcia Porto
Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)

Fernando Marcelo Mendes
Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)

Fábio George Cruz Nóbrega
Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)

Trajano Sousa de Melo
Presidente da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT)

Antônio Pereira Duarte
Presidente da Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM)

Fábio Francisco Esteves
Presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis-DF)

Lei de Abuso de Autoridade: posicionamento da AMB e da Frentas repercute na imprensa

Os principais veículos do País noticiaram o posicionamento das entidades que compõem a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), que a AMB integra, sobre a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade cometidos por agentes públicos. Nessa quinta-feira (10), foi realizada uma coletiva de imprensa, em Brasília (DF), […]

Os principais veículos do País noticiaram o posicionamento das entidades que compõem a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), que a AMB integra, sobre a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade cometidos por agentes públicos. Nessa quinta-feira (10), foi realizada uma coletiva de imprensa, em Brasília (DF), onde foram pontuados alguns dos principais dispositivos da lei que serão objetos de análise em Ações Diretas de Inconstitucionalidades (ADIs) ajuizadas pela AMB, Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), em conjunto com Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), no Supremo Tribunal Federal (STF).

O Jornal Nacional destacou a fala da vice-presidente Administrativa da AMB, Maria Isabel da Silva, que exemplificou o perigo da criminalização da atividade judicial. Citando um exemplo de prisão preventiva em casos da violência doméstica, a juíza reforçou que, caso haja retratação da representação, os juízes poderão ser penalizados. “A prisão já terá sido decretada. Então, isso será uma prisão ilegal? O magistrado poderá ser criminalizado?”, questionou.

Confira abaixo as principais matérias sobre o assunto:

Jornal Nacional
Jornal Hoje
O Globo
Correio Braziliense
Migalhas
Estadão
Agência Brasil
G1
Poder 360

AMB e Frentas realizam coletiva de imprensa sobre a lei que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade

Em coletiva de imprensa realizada pela Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), nesta quinta-feira (10), na sede da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a vice-presidente Administrativo da AMB, Maria Isabel da Silva, destacou o veto derrubado pelo Congresso Nacional, em 24 de setembro, que se refere ao artigo […]

Em coletiva de imprensa realizada pela Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), nesta quinta-feira (10), na sede da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a vice-presidente Administrativo da AMB, Maria Isabel da Silva, destacou o veto derrubado pelo Congresso Nacional, em 24 de setembro, que se refere ao artigo 43, da Lei de Abuso de Autoridade (13.869/2019), que trata da criminalização da violação das prerrogativas dos advogados.

Pela lei, passa a ser crime de forma genérica (em tipo aberto) os incisos de II a V do Estatuto da OAB, dentre os quais estão incluídos a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis.

Também constam ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; e, ainda, não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar.

Em sua explanação, a representante da AMB explicou que a Associação não é favorável a qualquer abuso de autoridade e não permitirá que o exercício da função da Magistratura seja tido como abusivo e, por isso, seja criminalizado.

“Nenhuma categoria profissional goza de imunidade absoluta e de inviolabilidade. Essa é uma garantia que não é oferecida a ninguém e não existe similar no ordenamento jurídico. Dada aos advogados será uma categoria diferenciada, acima de todas as leis, e não podemos admitir”, disse Maria Isabel da Silva.

Ao acrescentar as falas dos demais membros, acerca da criminalização da atividade judicial, ela citou como exemplo um caso da violência doméstica quando o juiz decreta a prisão de um agressor porque está sendo cometida uma violência contra a mulher.
“A partir do momento que uma situação de violência é levada ao Ministério Público este oficia pela prisão, que é decretada pelo Judiciário, com o propósito de proteger a vítima. Depois, durante a ação penal, a vítima pode chegar perante o Judiciário e falar que se equivocou, que os fatos não se deram daquela forma, porém, a prisão já terá sido decretada. Então, esse ato passa a ser uma prisão ilegal? O juiz e o MP poderão ser penalizados?
Essa lei não veio só para nos deixar intimidados, mas também para desproteger grande parte da sociedade”, explicou a magistrada.

O coordenador da Frentas e presidente de Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Costa, ressaltou que todas as associações são contrárias a qualquer tipo de abuso e citou que a AMB foi a primeira entidade a ingressar com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dispositivos da Lei de Abuso de Autoridade. “Não é importante que tenhamos uma Justiça acuada, um Ministério Público e uma Magistratura com receio de sua atuação, sem tranquilidade e paz de espírito necessárias para aplicar da melhor forma o direito aos casos concretos”, disse.

Na ocasião, cada representante das entidades pontuou os principais vetos que foram derrubados e foi divulgada a carta aberta à população sobre os riscos trazidos pela Lei 13.869/2019.

Participaram também da coletiva, os presidentes da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Victor Hugo Azevedo; da Anamatra, Noêmia Porto; da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes; da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Fábio Nóbrega; da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Trajano Melo; e da Associação Nacional do Ministério Público Militar, Antônio Duarte.

Leia aqui a Carta Aberta à população contra a Lei que criminaliza a autoridade pública

Leia aqui a matéria AMB ingressa com  ADI no STF contra dispositivos da lei de abuso de autoridade

AMB e Frentas apresentam sugestões de emendas para PEC paralela da Previdência

A AMB e a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) apresentaram cinco emendas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 133/2019 – a chamada PEC paralela à proposta que trata da reforma da Previdência (PEC 6/2019), nessa quarta-feira (18). O objetivo do Senado com a PEC paralela, além da inclusão do Distrito […]

A AMB e a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) apresentaram cinco emendas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 133/2019 – a chamada PEC paralela à proposta que trata da reforma da Previdência (PEC 6/2019), nessa quarta-feira (18). O objetivo do Senado com a PEC paralela, além da inclusão do Distrito Federal, dos Estados e municípios, na reforma da Previdência, é evitar que o texto principal da proposta (PEC 6/2019) precise retornar à Casa Legislativa, atrasando a tramitação da matéria, segundo os parlamentares.

A proposta está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob a relatoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Ao todo, a PEC já recebeu 189 emendas e o seu calendário de tramitação da CCJ deverá ser divulgado em breve. As propostas apresentadas pelas Frentas tratam de temas como pensão por morte; cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social; regras para aposentadoria e alíquota de contribuição.

Confira aqui e aqui a íntegra das emendas.

Senadora Leila Barros recebe AMB e Frentas

Integrantes da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) conversaram, nesta quarta-feira (18), com a senadora Leila Barros (PSB-DF), em seu gabinete no Senado Federal, com o objetivo de buscar apoio dos parlamentares para manter os vetos presidenciais à Lei 13.869/201, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade. A diretora-tesoureira adjunta […]

Integrantes da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) conversaram, nesta quarta-feira (18), com a senadora Leila Barros (PSB-DF), em seu gabinete no Senado Federal, com o objetivo de buscar apoio dos parlamentares para manter os vetos presidenciais à Lei 13.869/201, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade. A diretora-tesoureira adjunta da AMB, Maria Rita Manzarra, representou a entidade durante o encontro.

Na oportunidade, os representantes das carreiras públicas também trataram sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, da reforma da Previdência. A entidades reforçaram a preocupação com os diversos pontos da proposta, dentre as quais, dispositivos relacionados ao regime de alíquotas progressivas, pensão por morte, regras de transição e de aposentadoria e pensões.

Participaram, ainda, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), e coordenador da Frentas, Ângelo Fabiano Farias; os representantes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Audrey Vaz, e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Romão Ávila.

Frentas pede aos senadores manutenção dos vetos à Lei de Abuso de Autoridade

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) solicitou, formalmente, aos senadores da República a manutenção dos vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro, à Lei 13.869/2019, que trata dos crimes de abuso de autoridade. Para as associações, caso os vetos sejam derrubados, a lei poderá interferir na autonomia e independência de magistrados […]

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) solicitou, formalmente, aos senadores da República a manutenção dos vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro, à Lei 13.869/2019, que trata dos crimes de abuso de autoridade. Para as associações, caso os vetos sejam derrubados, a lei poderá interferir na autonomia e independência de magistrados e membros do Ministério Público.

No dia 5 de setembro, foi publicado no Diário Oficial da União, em edição extra, a lei. O texto foi sancionado com veto a inúmeros dispositivos: inciso III, do artigo 5º; artigo 9º; 11; inciso III do artigo 13; artigo 14; parágrafo único do artigo 15; 16; 17; 20; inciso II, §1º, do art.22; art.26; parágrafo único do artigo 29; artigo 30; artigo 32; 34; 35; 38 e 43.

Dos 13 pedidos de veto apresentados pela AMB no ofício de nº 419/2019, entregue ao presidente da República e ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foram acolhidos sete deles, inclusive o relativo ao artigo 43, que previa a criminalização da violação das prerrogativas dos advogados. Os vetos pedidos pela AMB atingiam diretamente a atividade dos magistrados, comprometendo seriamente a independência judicial.

Reforma da Previdência: Presidente do Senado recebe a AMB e Frentas

O presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), recebeu os dirigentes da AMB, Jayme de Oliveira, da Associação dos Magistrados do Amapá (Amaap), Elayne Cantuária, e das entidades que compõem a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), nesta quinta-feira (5). Na reunião, que ocorreu na presidência do Senado Federal, foi reiterado o pedido de apoio as emendas sugeridas pela AMB e Frentas, principalmente as que estão relacionadas às alíquotas e à regra de transição.

A AMB e a Frentas trabalham para sugerir emendas de destaque que serão apreciadas em Plenário. Durante todo o mês, os magistrados têm procurado senadores e líderes partidários para mostrar os pontos nocivos e a importância das modificações propostas.

Dos dirigentes da Frentas, também participaram os presidentes da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e coordenador da Frentas, Ângelo Fabiano Costa; da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes; e da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Fábio George Nóbrega.

Previdência: AMB e Frentas buscam apoio técnico do Instituto Fiscal Independente

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A presidente da Associação dos Magistrados do Amapá (Amaap), Elayne Cantuária, representou a AMB em reunião realizada com o diretor-executivo do Instituto Fiscal Independente (IFI), Felipe Scudeler Salto, na tarde desta quinta-feira (5). O encontro também contou com a participação do presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e coordenador da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), Ângelo Fabiano Costa, e do juiz Eduardo André, que representou a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).

As entidades foram buscar o apoio técnico do IFI, que é responsável por mensurar o efeito de eventos fiscais relevantes, para auxiliar nos cálculos do impacto das alíquotas progressivas que atingirão os servidores públicos com a nova reforma da Previdência (PEC 6/2019).

A AMB e a Frentas trabalham para apresentar sugestões de emendas supressivas para modificar o texto da proposta em Plenário. As entidades também vão apresentar emendas à PEC Paralela. A nova proposta conterá a inclusão de estados e municípios na reforma e a previsão de novas fontes de receita para a Previdência, entre outras medidas que poderão ser acrescentadas durante a tramitação.