Frentas debate sobre a reforma administrativa

Texto deve ser encaminhado pelo governo ao Congresso nesta quinta-feira (3)

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) se reuniu, na tarde desta quarta-feira (2), para elaborar uma estratégia de articulação com o Legislativo sobre a reforma administrativa. A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, a presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Noemia Porto, o presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Eduardo André Brandão, e o coordenador da Frentas, Manoel Murrieta, participaram do encontro online.

As discussões sobre a reforma administrativa já começaram a circular na Câmara dos Deputados. Na tarde desta quarta-feira (2), o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-AP), se reuniu com líderes partidários para apresentar uma proposta inicial. A previsão é de que amanhã o presidente Jair Bolsonaro encaminhe ao Congresso a proposta do governo para a reforma administrativa.

Maia trabalha para que cada Poder faça sua própria reforma. Ressalta que não deixará de preservar o estatuto da estabilidade do funcionalismo público. O tema é debatido desde as eleições de 2018 pelo governo Bolsonaro.

AMB e Frentas manifestam-se em defesa da liberdade de expressão da magistratura e do Ministério Público

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), constituída pelas entidades ao final subscritas, que congregam mais de 40 mil magistrados(as) e membros(as) do Ministério Público em todo o país, considerando as reiteradas notícias de instauração de procedimentos disciplinares em face dos(as) integrantes das carreiras, a partir de limites impostos à liberdade de […]

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), constituída pelas entidades ao final subscritas, que congregam mais de 40 mil magistrados(as) e membros(as) do Ministério Público em todo o país, considerando as reiteradas notícias de instauração de procedimentos disciplinares em face dos(as) integrantes das carreiras, a partir de limites impostos à liberdade de expressão, vem a público reiterar os princípios e as premissas que norteiam a atuação associativa em defesa da democracia e, por extensão, de prerrogativas essenciais à valorização e ao fortalecimento da Magistratura e do Ministério Público nacionais.

Confira aqui a íntegra da nota pública.

Webinar Frentas com Rodrigo Maia: “Precisamos criar estratégias para o pós-pandemia e poder entregar à sociedade as respostas que esperam de nós”, diz Renata Gil

“As instituições democráticas brasileiras são fortes, firmes e exemplares. A AMB está de braços dados com o Parlamento e o Executivo e gostaríamos de levar o país para o caminho que ele precisa para enfrentar o nosso grande inimigo, que é o vírus. Precisamos criar estratégias inclusive para o pós-pandemia e poder entregar Gil sociedade […]

“As instituições democráticas brasileiras são fortes, firmes e exemplares. A AMB está de braços dados com o Parlamento e o Executivo e gostaríamos de levar o país para o caminho que ele precisa para enfrentar o nosso grande inimigo, que é o vírus. Precisamos criar estratégias inclusive para o pós-pandemia e poder entregar Gil sociedade as respostas que esperam de nós”, afirmou a presidente da AMB, Renata Gil, no webinar promovido pela Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), nesta segunda-feira (22). O encontro contou com a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Renata Gil disse que no ramo da Justiça, já foram mais de 267 milhões de atos processuais praticados e mais de R$ 367 milhões revertidos em favor da sociedade, desde o início da pandemia em 11 de março. Como desafio, a magistrada ressaltou a necessidade da aprovação de textos legislativos que segurem “um pouco os grandes tsunamis judiciários que acontecerão, porque há um grande represamento das demandas judiciais ainda, embora o Brasil tenha uma defensoria pública capilarizada e uma OAB com bastante advogados inscritos. Somos o país com o maior acesso judicial do mundo, onde a Justiça custa mais barato e as pessoas têm mais acesso a ela”

Segundo a magistrada, é preciso uma desburocratização dos textos legislativos. “A AMB tem acompanhado as atividades no legislativo em suas diversas comissões. Temos um grande trabalho a ser feito com a Comissão do Código de Processo Penal e precisamos, também, discutir firmemente a democratização interna do próprio Poder Judiciário. Acredito que a democracia participativa é o melhor caminho para isso”.

O presidente da Câmara se colocou à disposição das instituições e falou dos desafios. “O diálogo é o único caminho para que o país possa reafirmar a sua democracia e ter um futuro mais moderno e justo com oportunidade e igualdade a todos. Precisamos garantir sempre todo o apoio ao Judiciário e ao Ministério Público para que cada um, de forma independente, tome decisões”.

Sobre a criação de despesas, Rodrigo Maia disse que não tem problema ter aumento de despesas contando que beneficie a sociedade brasileira. “Não significa que melhorar a qualidade de trabalho de cada um de vocês, do Parlamento e do Poder Executivo necessariamente vai ser um recurso mal aplicado”.

Na oportunidade, ele disse que tem trabalhado sempre em conjunto com as associações ouvindo a todos. “Essa é a melhor forma de afirmar nossa democracia e a importância das nossas instituições. É trazer a sociedade para o debate dentro da Câmara fortalecendo o trabalho de cada um e do servidor público”, pontuou.

Confira aqui o webinário.

Reunião da Frentas marca despedida de Ângelo Fabiano Farias

A última reunião da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), realizada por videoconferência nessa quinta-feira (14), marcou a despedida do ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Farias da Costa, e a recepção do novo presidente da entidade, José Antonio Vieira de Freitas Filho. A secretária-geral da AMB, Julianne […]

A última reunião da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), realizada por videoconferência nessa quinta-feira (14), marcou a despedida do ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Farias da Costa, e a recepção do novo presidente da entidade, José Antonio Vieira de Freitas Filho. A secretária-geral da AMB, Julianne Marques, participou do encontro.

Ângelo Fabiano coordenou a Frentas no segundo semestre de 2019. O procurador ressaltou a honra de ter ficado à frente do grupo na época, liderando atuações conjuntas da Magistratura e do Ministério Público. Ele destacou ainda a amizade e as relações fraternas que foram construídas durante o mandato classista.

O atual coordenador da Frentas, o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Manoel Murrieta, falou sobre a atuação sempre transparente e solidária da Ângelo Fabiano. Murrieta também saudou a chegada do novo presidente da ANPT.

Planejamento anual da Frentas pauta reunião na AMB

A estratégia de atuação conjunta na defesa das prerrogativas dos magistrados e membros do Ministério Público e o plano de trabalho para 2020 (planejamento anual) foram temas tratados pela presidente da AMB, Renata Gil, e o coordenador da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) e dirigente da Associação Nacional dos Procuradores do […]

Planejamento anual frentas

A estratégia de atuação conjunta na defesa das prerrogativas dos magistrados e membros do Ministério Público e o plano de trabalho para 2020 (planejamento anual) foram temas tratados pela presidente da AMB, Renata Gil, e o coordenador da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) e dirigente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Farias, nesta terça-feira (28).

A reunião ocorreu na sede da entidade, em Brasília (DF).

Representantes de aposentados da Frentas debatem temas prioritários da Magistratura e Ministério Público

Representantes de aposentados das entidades da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) reuniram-se, nesta segunda-feira (04), na sede da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), atual coordenadora do grupo. O assessor da Presidência da AMB, Edmundo Franca, representou a entidade no encontro. Na pauta, temas como reforma da Previdência e providências […]

Representantes de aposentados das entidades da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) reuniram-se, nesta segunda-feira (04), na sede da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), atual coordenadora do grupo. O assessor da Presidência da AMB, Edmundo Franca, representou a entidade no encontro.

Na pauta, temas como reforma da Previdência e providências judiciais adotadas pela Frentas, as resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) sobre auxílio saúde, questões remuneratórias como o restabelecimento da Parcela Indenizatória de Valorização por Tempo de Magistratura e Ministério Público (VTM), entre outros assuntos.

“Nós discutimos muito a lei da Previdência Social, justamente naqueles pontos em que a legislação viola princípios constitucionais. De outro lado, também estamos atentos à reforma Administrativa. O trabalho foi bem conduzido pelo coordenador, e a participação dos colegas substanciosa para que a Frentas se posicione e, de forma articulada e conjunta, busque defender não só a Magistratura como o Ministério Público”, avaliou Edmundo Franca.

Frentas: nota pública em defesa da democracia brasileira

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), composta pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público  (Conamp), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), […]

Frentas - PEC Emergencial

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), composta pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público  (Conamp), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM) e Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios (AMAGIS-DF), entidades de classe de âmbito nacional que congregam mais de 40.000 juízes e membros do Ministério Público em todo o país, vem manifestar seu repúdio às declarações do Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) feitas em entrevista em que cogita a possibilidade de instituição de um “novo AI-5” como resposta a manifestações políticas.

O Ato Institucional nº 5, conhecido como AI-5, representou um grave ataque à democracia e aos direitos fundamentais, com suspensão de direitos políticos e de garantias constitucionais, imposição de censura à imprensa e aos cidadão brasileiros e de toques de recolher, demissões e perseguições, intervenção em Estados e Municípios e fechamento do Congresso Nacional, com cassação de mandato de parlamentares.

A fala do parlamentar, ao evidenciar graves intenções autoritárias de retorno de atos como o AI-5, constitui um verdadeiro ataque ao Estado Democrático de Direito, além de ser totalmente incompatível com a ordem constitucional vigente desde 1988, atentando contra os princípios da República Federativa do Brasil e contra os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros.

É inaceitável que um membro do Congresso Nacional, abusando da sua imunidade parlamentar, flerte com instrumentos antidemocráticos e ditatoriais de um dos períodos mais sombrios da história brasileira. Por essas razões, as associações da Frentas, acima consignadas, repudiam as declarações do parlamentar em questão, reafirmando seu compromisso com a democracia brasileira e com o respeito aos Poderes, às instituições e ao direitos e garantias fundamentais do povo brasileiro.

Brasília, 1º de novembro de 2019.

Jayme de Oliveira
Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)

Ângelo Fabiano Farias da Costa
Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) Coordenador da Frentas

Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto
Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp)

Noêmia Aparecida Garcia Porto
Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)

Fernando Marcelo Mendes
Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)

Fábio George Cruz Nóbrega
Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)

Trajano Sousa de Melo
Presidente da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT)

Antônio Pereira Duarte
Presidente da Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM)

Fábio Francisco Esteves
Presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis-DF)

Lei de Abuso de Autoridade: posicionamento da AMB e da Frentas repercute na imprensa

Os principais veículos do País noticiaram o posicionamento das entidades que compõem a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), que a AMB integra, sobre a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade cometidos por agentes públicos. Nessa quinta-feira (10), foi realizada uma coletiva de imprensa, em Brasília (DF), […]

Os principais veículos do País noticiaram o posicionamento das entidades que compõem a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), que a AMB integra, sobre a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade cometidos por agentes públicos. Nessa quinta-feira (10), foi realizada uma coletiva de imprensa, em Brasília (DF), onde foram pontuados alguns dos principais dispositivos da lei que serão objetos de análise em Ações Diretas de Inconstitucionalidades (ADIs) ajuizadas pela AMB, Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), em conjunto com Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), no Supremo Tribunal Federal (STF).

O Jornal Nacional destacou a fala da vice-presidente Administrativa da AMB, Maria Isabel da Silva, que exemplificou o perigo da criminalização da atividade judicial. Citando um exemplo de prisão preventiva em casos da violência doméstica, a juíza reforçou que, caso haja retratação da representação, os juízes poderão ser penalizados. “A prisão já terá sido decretada. Então, isso será uma prisão ilegal? O magistrado poderá ser criminalizado?”, questionou.

Confira abaixo as principais matérias sobre o assunto:

Jornal Nacional
Jornal Hoje
O Globo
Correio Braziliense
Migalhas
Estadão
Agência Brasil
G1
Poder 360

AMB e Frentas realizam coletiva de imprensa sobre a lei que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade

Em coletiva de imprensa realizada pela Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), nesta quinta-feira (10), na sede da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a vice-presidente Administrativo da AMB, Maria Isabel da Silva, destacou o veto derrubado pelo Congresso Nacional, em 24 de setembro, que se refere ao artigo […]

Em coletiva de imprensa realizada pela Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), nesta quinta-feira (10), na sede da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a vice-presidente Administrativo da AMB, Maria Isabel da Silva, destacou o veto derrubado pelo Congresso Nacional, em 24 de setembro, que se refere ao artigo 43, da Lei de Abuso de Autoridade (13.869/2019), que trata da criminalização da violação das prerrogativas dos advogados.

Pela lei, passa a ser crime de forma genérica (em tipo aberto) os incisos de II a V do Estatuto da OAB, dentre os quais estão incluídos a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis.

Também constam ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; e, ainda, não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar.

Em sua explanação, a representante da AMB explicou que a Associação não é favorável a qualquer abuso de autoridade e não permitirá que o exercício da função da Magistratura seja tido como abusivo e, por isso, seja criminalizado.

“Nenhuma categoria profissional goza de imunidade absoluta e de inviolabilidade. Essa é uma garantia que não é oferecida a ninguém e não existe similar no ordenamento jurídico. Dada aos advogados será uma categoria diferenciada, acima de todas as leis, e não podemos admitir”, disse Maria Isabel da Silva.

Ao acrescentar as falas dos demais membros, acerca da criminalização da atividade judicial, ela citou como exemplo um caso da violência doméstica quando o juiz decreta a prisão de um agressor porque está sendo cometida uma violência contra a mulher.
“A partir do momento que uma situação de violência é levada ao Ministério Público este oficia pela prisão, que é decretada pelo Judiciário, com o propósito de proteger a vítima. Depois, durante a ação penal, a vítima pode chegar perante o Judiciário e falar que se equivocou, que os fatos não se deram daquela forma, porém, a prisão já terá sido decretada. Então, esse ato passa a ser uma prisão ilegal? O juiz e o MP poderão ser penalizados?
Essa lei não veio só para nos deixar intimidados, mas também para desproteger grande parte da sociedade”, explicou a magistrada.

O coordenador da Frentas e presidente de Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Costa, ressaltou que todas as associações são contrárias a qualquer tipo de abuso e citou que a AMB foi a primeira entidade a ingressar com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dispositivos da Lei de Abuso de Autoridade. “Não é importante que tenhamos uma Justiça acuada, um Ministério Público e uma Magistratura com receio de sua atuação, sem tranquilidade e paz de espírito necessárias para aplicar da melhor forma o direito aos casos concretos”, disse.

Na ocasião, cada representante das entidades pontuou os principais vetos que foram derrubados e foi divulgada a carta aberta à população sobre os riscos trazidos pela Lei 13.869/2019.

Participaram também da coletiva, os presidentes da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Victor Hugo Azevedo; da Anamatra, Noêmia Porto; da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes; da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Fábio Nóbrega; da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Trajano Melo; e da Associação Nacional do Ministério Público Militar, Antônio Duarte.

Leia aqui a Carta Aberta à população contra a Lei que criminaliza a autoridade pública

Leia aqui a matéria AMB ingressa com  ADI no STF contra dispositivos da lei de abuso de autoridade

AMB e Frentas apresentam sugestões de emendas para PEC paralela da Previdência

A AMB e a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) apresentaram cinco emendas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 133/2019 – a chamada PEC paralela à proposta que trata da reforma da Previdência (PEC 6/2019), nessa quarta-feira (18). O objetivo do Senado com a PEC paralela, além da inclusão do Distrito […]

A AMB e a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) apresentaram cinco emendas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 133/2019 – a chamada PEC paralela à proposta que trata da reforma da Previdência (PEC 6/2019), nessa quarta-feira (18). O objetivo do Senado com a PEC paralela, além da inclusão do Distrito Federal, dos Estados e municípios, na reforma da Previdência, é evitar que o texto principal da proposta (PEC 6/2019) precise retornar à Casa Legislativa, atrasando a tramitação da matéria, segundo os parlamentares.

A proposta está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob a relatoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Ao todo, a PEC já recebeu 189 emendas e o seu calendário de tramitação da CCJ deverá ser divulgado em breve. As propostas apresentadas pelas Frentas tratam de temas como pensão por morte; cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social; regras para aposentadoria e alíquota de contribuição.

Confira aqui e aqui a íntegra das emendas.